sexta-feira, 26 de abril de 2013






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Dezembro/2012

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1º de dezembro Sábado


O Presente da Vida


Nisto conhecemos o que é o amor: Jesus Cristo deu a Sua vida por nós, e devemos dar a nossa vida por nossos irmãos. 1 João 3:16

De todas as histórias maravilhosas que chegaram ao escritório da Adventist Review, para mim não há história melhor para ilustrar a graça do que o presente da vida que Geri Kennedy concedeu ao seu irmão, Craig. Eu já tinha ouvido partes dessa história, mas Geri ainda se sentia relutante em partilhar detalhes tão pessoais. Por fim, ela permitiu que Myrna Tetz, que na época ocupava o cargo de coordenadora editorial, preparasse a história para ser publicada.

Craig se encontrava em uma condição desesperadora. Sofria de insuficiência renal aguda. Ele precisava receber com urgência a doação de um rim. Geri lutou com a ideia do que poderia fazer para ajudá-lo. Se os testes fossem positivos, seria ela saudável o bastante para doar um de seus rins? De que maneira seu esposo, filhas e pais reagiriam diante de sua decisão de fazer isso por alguém que consumia álcool e fumava? Será que Craig se sentiria para sempre em débito?

Após muita oração e reflexão, Geri decidiu seguir com o plano. Craig implorou para que ela não fizesse a doação. Ela respondeu que acreditava que Deus estava à frente de tudo e que tudo estava nas mãos dEle.

– O que posso fazer para recompensá-la? – Craig perguntou.

Geri respondeu com um largo sorriso: – Não se preocupe; farei uma lista.

Em seguida, acrescentou: – Meu rim não bebe e não fuma, e vai à igreja todo sábado. Por favor, não tente mudar o estilo de vida dele.

Na sala de cirurgia, a equipe médica colocou a maca de Geri e a de Craig lado a lado. Eles olharam um para o outro e deram as mãos. Craig perguntou com um olhar sério: – Onde está?

– Onde está o quê?

Com lágrimas escorrendo pela face, ele respondeu: – A lista.

Nesse momento, as lágrimas de Geri começaram a rolar também.

– Craig, não há lista nenhuma. Este é um presente. Eu o amo. Deus o ama. Ele nos ajudará a passar por isso.

Nem um milhão de palavras poderia expressar o olhar de Craig, Geri recordou mais tarde. Tudo o que ele pôde fazer foi apertar mais forte a mão da irmã, sorrir em meio às lágrimas e acenar com a cabeça. E tudo deu certo.

2 de dezembro Domingo


Vivendo com Graça


Todos falavam bem dEle, e estavam admirados com as palavras de graça que saíam de Seus lábios. Mas perguntavam: “Não é este o filho de José?” Lucas 4:22

Essa passagem é o meu modelo para a vida cotidiana. Jesus, cheio de graça, viveu graciosamente.

Discursar sobre a graça é uma coisa; viver a graça é outra história. Posso falar por experiência própria. Ao longo dos anos, com frequência e intensidade crescentes, minhas pregações e textos passaram a ressaltar a graça. A cada sermão, a cada testemunho, sou também abençoado, graça sobre graça. Mas sou obrigado a dizer que, muitas vezes, infelizmente, minha prática não condiz com minha pregação. As palavras de Jesus eram sempre cheias de graça, mas as minhas facilmente saem manchadas com rispidez e negativismo. A vida de Jesus sempre transmitiu ânimo e convicção às pessoas ao seu redor, mas a minha transmite uma mensagem misturada de qualidades positivas com egoísmo e orgulho.

De todos os aspectos da vida, creio que aquilo que falamos é o melhor meio de revelar quem e o que somos. “A boca fala do que está cheio o coração”, disse Jesus (Mt 12:34). Essas palavras foram seguidas de uma forte afirmação: “Pois por suas palavras vocês serão absolvidos, e por suas palavras serão condenados” (v. 37). Tiago observou: “Se alguém não tropeça no falar, tal homem é perfeito, sendo também capaz de dominar todo o seu corpo” (Tg 3:2).

Em meu trabalho, recebo milhares de cartas e muitos telefonemas. Leio toda correspondência, até mesmo as cartas “quentes” que preciso colocar luvas térmicas para segurar. Logo no início de minha carreira como editor da Adventist Review, sempre respondia aos questionamentos que recebia, ponto a ponto. O que significa que essas cartas voltavam para mim com uma nova rodada a ser respondida.

Com o tempo, aprendi a não argumentar, nem debater. Aprendi a responder de maneira branda e suave, agradecendo a pessoa por dedicar tempo para me escrever e dizer-lhe que talvez tivesse razão. Que diferença isso fez! Hoje, os que enviam cartas agressivas para mim voltam a escrever, às vezes com um pedido de desculpas, às vezes pedindo que eu rasgue a carta anterior.

Os telefonemas são mais difíceis. A voz acusadora do outro lado da linha incentiva a resposta automática no mesmo nível. Mas esse tipo de conversa não leva a lugar nenhum. Muito melhor é responder com palavras de paciência – palavras de graça.

Viver com graça. Esse é o meu objetivo. Fácil falar, difícil fazer, mas possível pelo poder do Espírito de Deus.

3 de dezembro Segunda

Críquete


Olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que Lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus. Hebreus 12:2, ARA

Por ter sido criado na Austrália, cresci jogando críquete. Muitas horas de minha infância foram gastas com tranquilidade (o críquete é um jogo de movimentos lentos) sob o calor do Sol.

Da Austrália para a Índia, em seguida para o Spicer College por um período de 12 anos. E mais críquete. A Índia absorveu as tradições britânicas. Nas tardes de domingo sob o Sol tropical, eu me reunia com muitos dos alunos que viviam sempre a ponto de ser expulsos da instituição, mas que nunca me deram o menor problema em classe. Encontro com eles em todo lugar que visito, alunos dos idos dias no Spicer College. Eles invariavelmente relembram duas coisas: as aulas de Vida e Ensinos de Jesus que ministrei a todos (livro de minha autoria) e críquete.

Para os inexperientes (ou seja, os que não cresceram praticando esse esporte), o críquete parece incompreensível. Em qual outro esporte os dois times podem jogar por cinco, ou até seis dias (nas partidas internacionais de críquete conhecidas como “test matches”) e no fim pode ser que todos declararem empate? A linguagem do críquete é enigmática: silly leg, the slips, silly point, no ball, wrong ‘un, googly e assim por diante. Será que foi Shakespeare que inventou uma linguagem assim? Onde mais no mundo o jogador tem que fazer uma pergunta ao árbitro antes de ele levantar o dedo indicador, sinalizando que o rebatedor está fora? O jogador derrubou o wicket (três pinos de madeira em posição vertical) – eles estão no chão –, mas ainda é preciso perguntar ao homem de calças pretas, gravata, casaco branco e chapéu (sob o Sol escaldante): “O que achou disso?” (que é respondido com um grito que soa mais ou menos assim: “Owzaaat!”)

Para os amantes do críquete, nada se compara a esse esporte. Homens – e meninos – varam a noite assistindo “test matches” em outras partes do mundo. Faz muito tempo, desde que joguei críquete, mais tempo ainda desde que assisti a última partida. Mas uma coisa ficou gravada em minha mente: manter o olhar fixo no campo. O rebatedor está ali há horas. Ele já ganhou mais de cem corridas e parece que ficará ali até “stumps” (o fim do dia). Você tira os olhos do campo por alguns segundos, ouve um triunfante “Owzaaat!” e o rebatedor sai vitorioso.

Para os cristãos no jogo da vida, apenas uma coisa realmente importa: manter o olhar fixo em Jesus Cristo.

4 de dezembro Terça


A Última Pregação de Jesus


Então as “ovelhas” vão dizer: “Mestre, do que o Senhor está falando? Quando é que O vimos com fome e O alimentamos, com sede e Lhe demos de beber? Quando é que O vimos doente ou preso e fomos visitá-Lo?” Mateus 25:37, 38, The Message

Em Sua última pregação antes de seguir para o Calvário, Jesus utilizou Seu método de ensino mais conhecido: a parábola. No capítulo 24 do Evangelho de Mateus, Ele esboçou o curso da história sagrada, desde o tempo dos discípulos até a segunda vinda. Em seguida, no capítulo 25, Ele falou a respeito do preparo para esse evento, encerrando com a cena do julgamento em que o justo é separado do ímpio.

A parábola das ovelhas e dos bodes aparentemente é muito simples. O pastor separa as ovelhas dos bodes, colocando as ovelhas à direita e os bodes à esquerda. De igual maneira, Jesus disse, ocorrerá no fim dos tempos, no dia do julgamento.

Jesus Se identificou como aquele que fará a separação: “O Filho do homem ocupará o Seu lugar em Seu trono glorioso. Então, todas as nações se colocarão diante dEle e Ele separará as pessoas” (Mt 25:31, The Message). Certamente é muito confortador pensar que Aquele que veio para nos salvar, oferecer Sua vida por nós no Calvário, é o mesmo que Se assentará como nosso juiz.

Mas e quanto à separação? Qual é o critério para separar as ovelhas dos bodes?

O critério nos deixa surpresos. Primeiro, porque não encontramos nenhuma especificação da fé em Jesus como nossa única esperança e salvação. Segundo, porque a separação parece fundamentar-se completamente nas obras – o que foi feito, ou o que não foi feito.

O que aconteceu com o evangelho? Onde está a graça?

Observe com atenção. Às vezes o que é óbvio está tão escancarado que nem percebemos.

Jesus separa as ovelhas dos bodes. Ele não declara que alguns são ovelhas e outros bodes; eles já são o que são. O julgamento simplesmente revela a identidade de cada um.

E as obras, ou a falta delas? Você notou o tom de surpresa? As “ovelhas” ficam surpresas (felizes) por serem elogiadas por aquilo que fizeram. A vida delas reflete o poder transformador da graça, mas elas não se dão conta disso. Não fizeram o bem para ganhar a salvação, mas porque foram salvas.

A salvação não é pelas obras, mas também não ocorre sem elas.

5 de dezembro Quarta


Graça Criativa


Vejamos quão criativos podemos ser ao encorajarmos o amor e as boas obras. Hebreus 10:24, The Message

Gosto de observar o comportamento das pessoas quando saem da igreja após o culto. Quando saem cabisbaixas, mal cumprimentando os outros e apressadas, digo a mim mesmo: “Elas não escutaram as boas-novas hoje.” Mas quando entoam o hino final com ânimo, caminham com a cabeça erguida e demoram para deixar o lugar em que foram abençoadas, reflito: “Hoje elas ouviram a mensagem de esperança e coragem.”

Não vamos à igreja para ser espancados pelo pregador. A vida já é dura demais. Não precisamos que alguém nos diga o que já sabemos, que atrapalhamos tudo, que frustramos o ideal de Deus para nós. Não vamos à igreja porque somos perfeitos, mas porque estamos longe da perfeição. Queremos ver Jesus, nosso Salvador, nosso Médico, nossa esperança viva.

Um dos meus pregadores preferidos é o pastor adventista do sétimo dia Jim Gilley. Seus sermões são sempre interessantes e entrelaçados com ilustrações, a maioria extraída de sua própria experiência. Ele nunca se coloca em evidência, apenas partilha suas lutas com uma pitada de humor autorreprovador.

O pastor Gilley já escreveu vários livros, entre eles Keep On Keeping On [Prossiga Prosseguindo]. Não é de surpreender que ele tenha um sermão com o mesmo título em que conta a história de um homem diabético que, por muitos anos, cuidou rigorosamente de sua dieta alimentar, mas, por fim, disse à família: “Vou comer o que bem entender, mesmo que isso me mate.” E cumpriu o que disse. Apenas duas semanas após sua morte, a insulina injetável foi inventada. Ele desistiu cedo demais.

Durante a época da faculdade, Jim Gilley teve notas muitos ruins e decidiu parar os estudos. Ao conversar com o reitor da instituição para solicitar a interrupção do curso, o reitor logo percebeu o problema de Jim: seu namoro havia acabado fazia pouco tempo. O reitor aconselhou Jim a tirar uns dias de folga fora do campus e assegurou-lhe que assinaria os papéis para a desistência do curso assim que ele retornasse ao campus. Jim aceitou o conselho do reitor e saiu por alguns dias. Dirigiu horas e horas, pensou muito. Ao retornar para o campus, decidiu continuar os estudos. Ele permaneceu na instituição, tratando a ex-namorada da forma mais rude que podia.

Mas a graça é estranha e maravilhosamente criativa. Um ano mais tarde, eles se casaram e viveram felizes para sempre!

6 de dezembro Quinta


A Compaixão de Cristo


Ao ver as multidões, teve compaixão delas, porque estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas sem pastor. Mateus 9:36

Ao caminhar pelas ruas da cidade grande, ao observar a multidão reunida para um evento esportivo ou celebração, o que passa em seu coração? Podemos olhar para as pessoas com preconceito, enxergar apenas os maus hábitos que as impedem de atingir seu potencial, ou nosso coração pode identificar-se com elas, almejando seu aperfeiçoamento eterno.

A versão Almeida Revista e Corrigida reproduziu Mateus 9:36 da seguinte forma: “E, vendo a multidão, teve grande compaixão deles, porque andavam desgarrados e errantes.” Jesus não pensou em seus erros e abusos da liberdade; viu apenas seu coração devastado. Ele foi tomado de compaixão. Profunda preocupação inundou Seu ser. Uma força poderosa e instigadora não permitiu que Ele meramente olhasse. Ele tinha que fazer alguma coisa.

Jesus Se compadeceu ao olhar as multidões. Compadeceu-Se de cada necessidade que cruzou Seu caminho. Compadeceu-Se diante do leproso que caiu aos Seus pés e suplicou: “Mestre, Se quiseres, podes curar o meu corpo” (Mt 8:2, The Message). A despeito das leis da purificação cerimonial que proibiam tocar em qualquer pessoa ou objeto impuro (Lv 5:3), Jesus tocou aquele homem e disse: “Eu quero. Fique limpo” (v. 3, The Message). A palavra de Jesus já teria sido suficiente, mas Sua compaixão O levou a demonstrar a maior expressão de amor que um leproso poderia receber: o toque da mão humana.

Diante da viúva, chorando ao lado do caixão de seu único filho, “Seu coração se compadeceu. Ele disse: ‘Não chore.’ Em seguida, aproximou-Se e tocou o caixão” (Lc 7:13, 14, The Message). Ele acordou o jovem do sono da morte e o devolveu para a mãe.

Diante de Pedro, tão corajoso e agressivo nos dias ensolarados, tão covarde quando o dia estava nublado, o Mestre voltou-Se e o fitou logo após o galo cantar. Não foi um olhar de raiva, mas de decepção, cheio de compaixão e pesar.

E Pedro “saiu e chorou muito” (Lc 22:62, The Message).

Todo o ministério de Jesus pode ser resumido assim: “Ele teve grande compaixão.”

Aquilo que condenamos nos outros, omitimos em nós mesmos. Mas Jesus foi além da censura. Cheio de graça e verdade, Ele ofereceu a graça aos ricos e aos pobres, aos judeus e aos gentios, aos homens e às mulheres. Sua compaixão não conheceu fronteiras nem limites.

7 de dezembro Sexta


A Vida da Graça


Porque para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro. Filipenses 1:21

Certa vez, um homem me escreveu a respeito de quão injusta a igreja é. Não se trata do que você conhece, mas de quem você conhece, disse ele. A menos que você tenha os contatos certos e o nome certo, você jamais chegará a lugar algum.

Não é bem assim, respondi. Talvez isso seja verdade em alguns casos, mas definitivamente não no meu. A igreja me confiou grandes responsabilidades, mas em termos de contatos e nomes eu não sou ninguém. Assim como Amós, que relembrou seu acusador de que não era profeta, nem filho de profeta (Am 7:14), eu não era líder, nem filho de líder. O Senhor simplesmente impôs Suas mãos sobre mim – eu, alguém que, por assim dizer, saí do nada – e me deu um trabalho a fazer.

Fui e sou o indivíduo mais abençoado de todos. Tudo que realizei de bom foi possível apenas pela graça de Cristo. Toda influência que exerci para a glória de meu Senhor foi possível apenas através da atuação da Sua graça em minha vida e ministério.

As responsabilidades que me foram confiadas me concederam um lugar ao sol superior ao de pessoas muito mais capacitadas do que eu. Ao longo dos anos, várias pessoas me abordam no saguão de aeroportos e em outros locais públicos por terem reconhecido meu rosto a partir de uma fotografia que viram nos livros que publiquei ou da imagem em um programa de televisão. Não sou uma “estrela”. Jesus Cristo é a única “estrela”. Mas meu trabalho gerou uma medida de reconhecimento excedente à de outros cristãos cuja vida e obras refletem a Cristo muito mais do que no meu caso.

Vivemos numa era estranha. A mídia deu vida a algo totalmente novo na história humana: o culto à celebridade. Seres humanos comuns são colocados em evidência. As pessoas passam tempo refletindo sobre a vida desses indivíduos, idolatrando-os. A maioria está disposta a fazer quase qualquer coisa, até mesmo expor-se ao ridículo e ao comportamento vulgar, a fim de aparecer na televisão ou em filmes.

Para mim, viver é Cristo. Tudo se resume nEle; não em mim. Não se trata de uma questão de sucesso dos meus planos; mas de Sua glória. Não se trata de elevar meu ego, ganhar a discussão para provar algo para alguém ou, especialmente, para mim mesmo.

Não tenho que provar nada. Jesus me ama, me aceita, me salva. Isso é tudo que eu preciso aqui na Terra e no Céu.

8 de dezembro Sábado


Nisto Creio


Sei em quem tenho crido e estou bem certo de que Ele é poderoso para guardar o que lhe confiei até aquele dia. 2 Timóteo 1:12

Creio que Deus nos ama com um amor mais forte do que a morte, um amor que nunca desiste, um amor que nos acompanhará por onde quer que formos. Creio que Deus planeja apenas o melhor para nós, que em Sua visão de longo alcance Ele estabelece um plano para a nossa vida na Terra e para a eternidade. Creio que Deus nunca desiste do pecador, que Ele continua a suplicar e atrair-nos de volta para Si, que Ele nos dá uma segunda chance, e uma terceira, e uma décima sétima, e uma septingentésima.

Creio que, apesar de parecer totalmente o contrário, a taça da existência humana está meio cheia, não meio vazia. Creio que as pessoas podem mudar – todos, todos nós, inclusive eu. Creio que não temos que seguir o mesmo curso ano após ano, mas que em qualquer idade e em qualquer circunstância podemos crescer e melhorar intelectual, moral, social e espiritualmente.

Creio que a graça é o maior agente de mudança no mundo, capaz de transformar indivíduos, congregações e sociedades.

Creio que em meio ao mal esmagador uma única vida, capacitada pela graça de Cristo, pode exercer uma profunda influência para o bem.
Creio que um sorriso pode fazer mais do que uma hora de pregação que aponta os erros.

Creio que não somos criaturas do acaso, que um Criador onisciente e profundamente amoroso trouxe o Universo à existência.

Creio que Aquele que fez os mundos do nada, de acordo com Seu propósito, também conduzirá todas as coisas para um fim glorioso.

Creio que nós seres humanos, finitos, frágeis e débeis, podemos conhecer o Criador do Universo através de um relacionamento pessoal. Creio que esse relacionamento trará o sentido e a plenitude de vida que tanto almejamos.

Eu creio!

Creio por causa de Jesus Cristo, cheio de graça e verdade. Não no que eu creio, mas em quem eu creio.

9 de dezembro Domingo


A Abundância da Salvação


Com alegria vocês retirarão baldes de água do poço da salvação. E, ao fazer isso, dirão: “Louvem a Deus, proclamem o Seu nome.” Isaías 12:3, 4, The Message

O capítulo 12 de Isaías, apenas seis versos ao todo, transborda em alegria. Trata-se de um cântico de louvor pelo livramento de Deus e borbulha como uma fonte límpida e cristalina.

Para entender por que essa passagem é tão entusiástica, precisamos consultar o capítulo anterior. Ali lemos a respeito do ramo que surgiria do tronco de Jessé (v. 1), o abençoado Libertador cujo reino traria justiça, baniria a opressão e o ódio e restauraria a paz e a harmonia em toda a criação.

Quem é ele? Apenas uma pessoa possui tais qualificações: Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador. Na antiguidade, o profeta entoou esse louvor, e hoje eu o faço. Louvo ao Senhor pela realidade de Sua graça salvadora, pela abundância da graça e pela alegria que inunda meu coração por causa disso.

A Sua salvação, diz o profeta, é como a água de um poço profundo. Essa é uma imagem encontrada com frequência na Bíblia. As regiões bíblicas são secas; a água (ou seja, poços, fontes e os eventuais rios) torna a vida possível. No livro de Gênesis encontramos Abraão e Isaque cavando poços e alegrando-se ao encontrar uma fonte abundante. Também lemos a respeito das disputas travadas pelos poços, como também de poços tendo seu acesso impedido. Poços representam a água, poços representam a vida.

No momento em que o Ramo de Jessé apareceu, Ele relacionou à água a nova vida que Ele oferece. “Quem beber da água que Eu ofereço nunca mais sentirá sede – jamais”, Ele afirmou à mulher samaritana. “A água que Eu ofereço é em si um poço artesiano, esguichando fontes de vida eterna” (Jo 4:14, The Message).

Água. Tão simples, tão básica, tão necessária. Valorizada hoje até mesmo em lugares em que há abundância de chuva. Quem poderia imaginar que haveria um mercado tão grande para a água engarrafada?

Graça. Tão simples, tão básica, tão necessária. E tão abundante. Deus nos oferece a salvação em abundância. Ele não raciona a graça.

Nesta manhã, durante nossa caminhada no parque, Noelene e eu nos deparamos com um canteiro de espinheiros azuis, brilhantes em seu traje de verão. Pássaros azuis voavam em volta do canteiro e o brilho das penas refletia exatamente o azul dos espinheiros.

Uma bênção dupla – mais uma evidência da abundância da graça.

Continuamos a caminhada alegrando-nos no Senhor.

10 de dezembro Segunda


O Reencontro


Estando ainda longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão, correu para seu filho, e o abraçou e beijou. Lucas 15:20

Aos quatro anos de idade, Reese Hoffa incendiou a casa de sua família. Para a mãe solteira, Diana Chism, ainda adolescente, aquilo foi a gota d’água para o que encarou como uma causa perdida em sua vida. Ela levou Reese e seu irmão, Lamont, para um enorme edifício com extensos corredores e muitas crianças, abraçou-os, entrou no carro e foi embora.

Reese por muito tempo esperou a mãe voltar ao orfanato, mas isso nunca aconteceu. Finalmente, separado do irmão e adotado por outra família, ele entrou contrariado para uma nova vida. A princípio, ficou relutante e confuso, mas se tornou um homem bem-sucedido.
Com 1,80 m de altura e 115 quilos, Reese Hoffa hoje é um dos melhores e mais divertidos lançadores de peso do mundo.

Por quase 20 anos, Reese tentou encontrar as peças que faltavam em sua história incompleta. Flashes de recordação, os únicos pertences que restaram de sua infância, cruzavam sua mente vez após outra. Movido pela dor e pela curiosidade, ele almejava conhecer e entender quem ele era. Quando viajava para participar de competições esportivas, vasculhava listas telefônicas locais à procura do irmão, Lamont. Não tinha a menor ideia do paradeiro de sua mãe biológica. Não sabia o primeiro nome dela, apenas que o sobrenome começa com C-h-i.

Enquanto isso, Diana, então bem casada e com a vida em ordem, também estava à procura do filho. Ela entrou em contato com a assistente social que havia arranjado a vaga para os filhos no orfanato, mas a assistente se recusou a dar informações. Diana começou a vasculhar recortes de jornal com notícias relacionadas a crianças e turmas de formandos, leu com atenção várias bobinas de microfilme, realizou inúmeras pesquisas na internet, mas tudo em vão. Assim, decidiu disponibilizar algumas informações na internet como última tentativa para encontrar o filho perdido.

Certa noite, Resse Hoffa, já em seu último ano na Universidade da Geórgia, recomeçou a longa busca por Lamont. Ele encontrou um novo site, informou a data e o local de seu nascimento e se deparou com uma mensagem: “Sou uma mãe à procura do filho que coloquei para adoção aos quatro anos em 1981, em Louisville, Kentucky.” Haviam se passado 19 anos desde que ela o havia deixado no orfanato. Diana Watts não conseguia conter o tremor das mãos ao pegar o telefone para ligar para o celular de Reese. As primeiras palavras que Reese conseguiu falar foram: “Sinto muito pelo incêndio.”

11 de dezembro Terça


Os Campos Ensolarados da Vida


Livraste-me da beira da morte, tiraste meus pés do abismo da destruição. Agora passeio livremente com Deus nos campos ensolarados da vida. Salmo 56:13, The Message

Cresci num lar que ficava nos limites da cidade. Bem atrás de nossa casa estendiam-se os imensos campos da fazenda leiteira, convidando-nos para empinar as pipas que nós mesmos fazíamos. Depois da fazenda, havia uma estrada e do outro lado uma grande planície que pertencia à base de abastecimento militar, mas aberta ao público. Uma árvore solitária se destacava naquele cenário, e perto dela havia uma quadra de concreto de 20 metros de extensão construída para jogar críquete. Arrastávamos o equipamento de críquete pela fazenda até chegar ao campo militar. Se andássemos mais um pouco, chegaríamos à plantação de trigo. Lembro-me de ter andado por ali, com o trigo quase da minha altura. Escolhi um bom lugar e deitei por cima do trigo. Fiquei ali, totalmente escondido do mundo, olhando para o céu. O zunido dos insetos era o único som que eu podia ouvir.

O sol australiano brilha forte. Toda vez que visito minha terra natal, esta é a primeira coisa que me chama a atenção: o brilho intenso da luz. Outro lugar que visitei que sempre associo à luz é a Irlanda. Não como os brilhantes raios solares da Austrália, mas uma luz de natureza mais suave e encantadoramente bela.

Nos dias de minha infância, eu caminhava despreocupadamente – sem chapéu, sem protetor solar. Hoje ainda caminho em campos ensolarados, mas com uma diferença: aprendi “a música dolente e imóvel da humanidade” (Wordsworth); senti o poder das garras gélidas da morte; espreitei o abismo da destruição. E o Deus da graça me concedeu a alegria e o conforto inexprimíveis de continuar passeando pelos campos ensolarados.

Na época em que fui aluno do Avondale College, na Austrália, o coral costumava entoar uma linda melodia: “Meu Deus e Eu” [HASD, 417]. Esse hino fala de uma pessoa que, segurando na mão de Deus, sai para caminhar pelos campos em Sua companhia. Eles conversam como bons amigos; riem juntos. Deus lhe conta a respeito dos planos que tem para a sua vida e, em seguida, o hino atinge o auge de sua letra ao falar do glorioso porvir, ocasião em que a Terra e seus curtos dias passarão. “Meu Deus e Eu” ainda caminharemos juntos, para sempre e eternamente.

Querido Deus, toma-me pela mão e caminha comigo hoje.

12 de dezembro Quarta

Quando a Mulher Recebe a Honra Que Seria do Homem..." - Pra. Mira Soares



Texto: (Juízes 4:9) 
Respondeu Débora:“Está bem, irei com você. Mas saiba que, por causa do seu modo de agir, a honra não será sua; porque o Senhor entregará Sísera nas mãos de uma mulher”. Então Débora foi a Quedes com Baraque.

Observação: O verso 4 deste capítulo diz que Débora, que era uma profetiza, esposa de Lapidote, liderava Israel naquela época. Deus a tinha levantado como uma competente juíza. Ela recebe orientação de Deus, e transmite a Sua ordem a Baraque, que deveria enfrentar Sísera- o comandante do exército inimigo, seus carros de guerra e tropas- com dez mil homens de Israel. Baraque se intimida e acovarda, e diz que somente iria se Débora fosse com ele. Débora então lhe diz que vai, porém, a honra não seria dele e sim dela.

Prática: Atualmente temos visto na igreja do Senhor Jesus, muitas mulheres comprometidas com Ele e Seu reino, servindo com seus talentos e habilidades; por outro lado temos também presenciado (com tristeza),  homens que têm se omitido, negligenciado a obra de Deus, e ignorado o chamado do Senhor para a batalha. Preferem se acovardar, tomar uma posição cômoda, e assistir as mulheres crescendo e avançando no conhecimento, na intimidade e no serviço de Deus. Lembro-me de meu pai, que sempre dizia: "Se Deus não encontrar homens dispostos, Ele levantará Déboras!..." Porém, é importante que esses homens entendam que quando a vitória vier, quando os frutos estiverem sendo colhidos, quando o Senhor voltar...a honra não será deles, e sim dessas mulheres. Deus chama a todos para o trabalho, porém, sempre espera que o homem seja o cabeça, o sacerdote do lar, aquele que vai à frente na batalha; porém, se eles falharem no propósito de Deus, nós mulheres cumpriremos a ordem do Senhor, e receberemos a honra que seria deles.

Oração: Querido Pai, tenho percebido que o Senhor prioriza o chamado de homens para a liderança; porém, o Senhor valoriza a mulher, capacitando-a da mesma maneira. Sei que quando os homens falham em obedecer a tua ordem, o Senhor pode contar com mulheres santas, destemidas, corajosas.
Quero me dispor, para que o Senhor me use sempre da maneira que quiser; sei que o Senhor tem para mim um ministério mais voltado para crianças e mulheres, mas sei também, que me usará onde, como, quando e com quem quiseres. Peço ainda, que o Senhor desperte os homens crentes, para que não sejam como Baraque, mas tomem posição diante dos desafios que o Senhor tem dado a cada um dos teus servos.Toda a glória, louvor e honra sejam a Ti. Amém

novos devocionais

APRENDENDO COM A PACIÊNCIA - Mônica Furtado

24.04.2013

Texto: “Melhor é o homem paciente do que o guerreiro, mais vale controlar o seu espírito do que conquistar uma cidade”. Provérbios 16:32

Observação: O Texto de hoje revê-la uma genealogia, contando nos 32 versículos de provérbios um resumo de como dever ser a vida do homem, citando os principais fatos. Geralmente, é assim que se conta uma vida, salienta-se as grandes conquistas, ou, os destaques dela. Em consequência, não raro, começamos a valorizar a vida, visando as grandes ocasiões, desprezando assim os momentos comuns. Só que a vida acontece em todas as ocasiões, sejam elas grandes momentos ou nos momentos cotidianos, acontece em todas as horas do dia; cada hora tem haver com o que vem antes e depois conquistas. Os provérbios de hoje me ensina uma grande chave de vitória, porém, extremamente difícil de se praticar, é preciso desenvolvê-la. A Paciência é uma virtude de manter um controle emocional equilibrado, sem perder a calma, ao longo do tempo. Consiste basicamente de tolerância a erros ou fatos indesejados. É a capacidade de suportar incômodos e dificuldades de toda ordem, de qualquer hora ou em qualquer lugar. É a capacidade de persistir em uma atividade difícil, tendo ação tranquila e acreditando que irá conseguir o que quer, de ser perseverante, de esperar o momento certo para certas atitudes, de aguardar em paz a compreensão que ainda não se tenha obtido, capacidade de ouvir alguém, com calma, com atenção, sem ter pressa, capacidade de se libertar da ansiedade. Embora a pessoa que pratica a paciência e o domínio próprio recebe muito menos atenção e aplausos que o guerreiro que conquista uma cidade, ela realiza coisas melhores.

Prática: A vida é uma sequência de decisões, em sua maioria são os momentos menos marcantes, que fazem a grande diferença, os meus momentos solitários, comuns é que definem quem eu sou, e quem sou determina meu jeito de agir nas grandes oportunidades. Eu sendo uma verdadeira cristã, sou chamada para viver de um jeito diferente do que determina a humanidade, a carnalidade. Preciso desenvolver a paciência, para que traga para a minha vida a conquista de inúmeros benefícios. Devo exercitar a paciência em diversas áreas do meu cotidiano, como, no trânsito, na fila do banco, na convivência familiar e com os irmãos em Cristo, no namoro ou casamento, no trabalho, nos estudos, etc. A palavra de Deus me ensina que o domínio próprio é a grande conquista. Mantendo um controle emocional equilibrado, pacientemente ao longo da minha vida. Devo desenvolver o caráter de Cristo, perseverando nas coisas que vem do alto, no crescimento e no conhecimento e na dedicação com da palavra, no amor ao próximo e na comunhão. O Espírito Santo age em meu favor, quando me rendo a Jesus, praticando a paciência que a palavra me ensina, desenvolvo um caráter alvo mais que neve.

Oração: SENHOR, Deus e Rei meu, guardador de muitas promessas, obrigado por permitir que eu deposite minha esperança, meu futuro, e meu significado nas suas mãos. Dê-me coragem e perseverança para agir de forma que desenvolva em mim um caráter paciente e determinado. Que eu alcance um coração puro parecido com o do meu Jesus. Eu preciso desenvolver a paciência em muitas áreas da minha vida, e preciso que me conduzas em águas tranquilas. Quero permanecer e ser aquilo que agrada o teus olhos. No nome de Jesus. Amém.

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Olá nonetemaria!
 Gotas Bíblicas
Filho de Carpinteiro...  |  Pr. Olavo Feijó

Mateus 13:55 - Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, e José, e Simão, e Judas? 

As pessoas menos abençoadas pelos milagres de Jesus foram os vizinhos dele, na cidade de Nazaré. Ele não conseguiam ver em Jesus nada além do fato de que Seu pai era um carpinteiro. "Por acaso ele não é o filho do carpinteiro? A sua mãe não é Maria? Ele não é irmão de Tiago, José, Simão e Judas?." (Mateus 13:55).

Por que o preconceito é perigoso? Porque, quase sempre, ele começa com algum tipo de experiência ou de fato. Por exemplo: na hora de pagar pelo remédio comprado, eu descubro que estou sem minha carteira. No meio do meu constrangimento, um senhor paga minha conta e me dá seu endereço para devolver-lhe o dinheiro. O sotaque daquele senhor era francês. Daquele dia em diante eu passo a afirmar, baseado na minha experiência, que todas as pessoas com sotaque francês são bondosas...

A Bíblia nos manda buscar a sabedoria, o discernimento do Espírito. O amor de Deus, que nos restaura, felizmente, não depende dos nossos conhecimentos teológicos. O perdão que recebemos em Cristo, não depende dos conceitos humanos de justiça ou de vingança o fato de Jesus ter nascido judeu nunca invalidou o poder global da salvação que Ele oferece. Sim, Jesus foi "filho do carpinteiro". E daí? Sim; meus pecados têm sido destrutivos. Eles nunca diminuirão o poder perdoador de Cristo, quando eu O aceito. É hora de entregar a Cristo nossos preconceitos, não importam as experiências em que eles se baseiam.
 Palavra Que Transforma
Jornada nos Salmos - Angústia (Sl 18)  |  Pastor Sérgio Fernandes

Salmos 18:6 - Na angústia invoquei ao SENHOR, e clamei ao meu Deus; desde o seu templo ouviu a minha voz, aos seus ouvidos chegou o meu clamor perante a sua face. 

Nenhum angustiado permaneceu sofrendo ao se lançar nos braços amorosos do Criador. 

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